Choque cultural em ambiente empresarial

Em análise do caso apresentado, observa-se que a empresa Alemã, embora estivesse instalada no Brasil, possuía um ambiente de trabalho silencioso e formal. Em contrapartida, nota-se que o subgerente, embora promissor e extremamente competente, nunca era promovido, haja vista que não se enquadrava nos padrões e valores da organização desta, por ser expansivo e descontraído. Estando caracterizado neste ponto, o que chamamos de choque cultural, que nada mais é do que a diferença entre os valores da organização e do colaborador.
Quanto ao aspecto cultural que entrou em choque, caracterizam-se os valores pessoais. Sendo inegável que a empresa é quem foi etnocentrista, já que esta só buscou observar a personalidade do individuo, deixando de avaliar seus resultados e contribuições.
Embora as empresas, ao contratar colaboradores, possam adotar algumas condutas a serem seguidas por estes, para encaixá-los em seus padrões, há casos nos quais podem ocorrer certos desvios que desagrade à organização desta. Nestes casos, a conduta correta da empresa, seria: em primeiro lugar, avaliar o colaborador de forma cautelosa, para então, em segundo, adotar medidas eficazes para moldá-lo (na medida do possível) à expectativa e padrão aprovado por esta.
Entretanto, não foi esta a conduta adotada, pois como o colaborador contratado não se adequava à cultura de organização esperada, sua postura profissional simplesmente não foi enxergada da melhor maneira, sendo, de pronto, encontrado uma forma de “expeli-lo” daquele ambiente empresarial.
Conclui-se então, que o choque cultural não foi solucionado, já que foi oferecido ao subgerente um cargo de direção em outra companhia, tendo este