Chocolate para Todos
Chocolate para todos - ISTOÉ Dinheiro
ECONOMIA
Nº EDIÇÃO: 795
| Especial: Brasil 2013 | 04.JAN.13 - 21:00 | Atualizado em 19.03 - 11:42
Chocolate para todos
Em apenas três anos, a marca popular Chocolates Brasil Cacau alcançou 15% do faturamento do grupo CRM, dono da sofisticada Kopenhagen.
Por Geovana PAGEL
A rede de franquias Chocolates Brasil Cacau tem seu nascimento intimamente ligado ao aumento de renda da classe C, no País. Seu surgimento, em
2009, foi resultado de um negócio de oportunidade para o grupo CRM, de São Paulo, controlador da Kopenhagen, um dos mais tradicionais fabricantes de chocolates finos do Brasil. A Chocolates Brasil Cacau foi a saída para a Kopenhagen, voltada para os clientes de alta renda, penetrar na faixa de consumidores emergentes, que praticamente não tinha acesso aos Gianduias e Nhás Bentas, seus campeões de vendas. “Em 2009, o Brasil vivia um momento muito favorável para a nova classe média e a companhia tinha uma demanda reprimida de três mil interessados em adquirir uma franquia
Kopenhagen”, afirma Renata Moraes Vichi, vice-presidente-executiva do CRM.
Menos é mais: Renata Mor aes V ichi, do CRM, pr evê que fr anquia mais bar ata vai passar a Kopenhagen em 2013
A aposta foi certeira. Em apenas três anos de operação, a Chocalates Brasil Cacau, que tem uma linha de produtos próprios, já representa 15% do faturamento de R$ 590 milhões do grupo, e já faz planos de abrir 160 novas unidades em 2013, que se somarão às atuais 232 (a Kopenhagen tem 304 unidades). “Neste ano, a marca vai ultrapassar a Kopenhagen em número de lojas”, diz Renata. Segundo ela, de olho nos emergentes, o grupo criou uma modalidade de franquia acessível, que pode ser adquirida a partir de R$ 120 mil, enquanto uma franquia Kopenhagen não sai por menos de R$ 400 mil. A marca ainda tem a opção de quiosques que custam em média metade do valor de uma loja convencional e já tem experiências bem-sucedidas, com unidades com