Resumo do texto Lógica da mistificação, ou: O chicote da tiazinha de Olavo de Carvalho Olavo de Carvalho introduz seu ensaio destacando a diferença entre as linguagens formal e informal e como se comportam na sociedade, deixando claro que, a primeira é predominante em meio político, e a segunda, por sua vez, é restritamente predominante ao meio familiar, ou seja, à uma relação intrínseca com os indíviduos de sua convivência cotidiana. Após sua premissa sobre a diferença entre as linguagens vistas acima, o autor continua ressaltando ao longo do texto, acerca da comunicação e como alguns autores maliciosos conseguem persuadir seus leitores com discursos subjetivos que os induzem a negligência e a conformidade, isto é “A leitura deixa de ser uma reflexão para se tornar sugestão hipnótica de afinidades ilusórias” (pg.2, l.88). Esses autores, segundo Olavo de Carvalho, utilizam a falsa linguagem formal, isto é, utilizando-se de um discurso construído à moda informal, seduzem o leitor com propostas incoerentes, contudo adornadas e que disfarçam suas elipses, hiatos e subentendidos dando uma aparência de um texto respeitável e intelectual. O autor, dando continuidade ao seu discurso sobre a mistificação, destaca dois autores: o psicanalista Joel Birman e a D. Marilena Chauí. O primeiro apresenta uma ideia incoerente no sentido de que, segundo a citação apresentada, ele passou por experiências corpóreas femininas, a fim de atrair um público feminino à leitura de seu discurso. No entanto, Chauí apresenta um discurso baseado em comparações entre um dispositivo comum e relações de poder, fazendo com que ingênuos leitores sejam enganados com um discurso elíptico sobre coisas e não-coisas e se deixando levar por um discurso subjetivo. Ao longo do ensaio, o autor fala que a persuasão através da mistificação da linguagem é uma realidade no Brasil, e que o povo brasileiro se conforma com qualquer tipo de distração sem intenção de desconstruir essa imagem, e que,