CHINAagenda China Parte II
855 palavras
4 páginas
PARTE II - COMÉRCIO BILATERAL BRASIL-CHINAO comércio bilateral Brasil-China cresceu de forma significativa nos últimos anos. De 2000 a 2007, a corrente de comércio entre os dois países aumentou dez vezes, passando de US$ 2,31 bilhões para
US$ 23,37 bilhões. Este desempenho fez a China saltar da 12ª posição em 2000 para colocar-se como o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, ranking que ocupa desde 2005, abaixo apenas de Estados
Unidos e Argentina. Na exportação, a China é atualmente o terceiro comprador de produtos brasileiros e, na importação, o segundo fornecedor do país.
A evolução do comércio Brasil-China foi impulsionada tanto pelo crescimento das exportações quanto das importações. Entre 2000 e 2003, a elevação das exportações ocorreu em ritmo mais acelerado do que nas importações, com expansão média anual de 61% e de 20,7% respectivamente, o que permitiu gerar saldos comerciais crescentes. Entre 2003 e 2007, observa-se, no entanto, queda na taxa média anual de expansão das exportações para 24,1%, enquanto as aquisições de bens chineses ampliaram-se em 55,7% e ocasionaram a redução de superávits, que culminou em déficit de US$ 1,9 bilhão em 2007, após seis anos consecutivos de saldos comerciais positivos. Esta tendência se confirma também para o ano de 2008; de janeiro a abril a relação comercial bilateral já registrou déficit de US$ 2,2 bilhões.
16
PARTE II
COMÉRCIO BILATERAL BRASIL-CHINA
Com efeito, a participação da China, que se mostrava crescente nas exportações brasileiras entre
2000 e 2003, passando de 2,0% para 6,2%, estabilizou-se nos anos seguintes e encerrou 2007 com representatividade de 6,7%. No sentido contrário, as importações de produtos chineses aumentaram em quase cinco vezes a sua participação na pauta brasileira, elevando-se de 2,2% em 2000 para 10,5% em 2007.
Esta mudança de comportamento fica também evidente quando observada a participação do Brasil no comércio exterior da China. Enquanto as exportações brasileiras para a