china
Desde o início da sua civilização, por volta de 2.500 a.C., os chineses já costumavam dançar para melhorar o movimento das articulações e friccionar os músculos para atenuar a dor após as jornadas de trabalho, desenvolvendo a prática de exercícios e de massagens para a preservação e restauração da saúde. Foram assim, naquela época longínqua, plantadas as sementes da conservação da saúde e obtenção da longevidade, alicerce cultural da civilização chinesa e atualmente consideradas patrimônio nacional.
1.1 Desenvolvimento Com o passar do tempo foram sendo criadas, aperfeiçoadas e ensinadas, por diversos “deuses”, sábios e médicos, uma infinidade de técnicas e práticas, acumulando-se uma série de movimentos, exercícios, danças e artes marciais para o fortalecimento do corpo, da mente e das emoções, bem como para o desenvolvimento espiritual do praticante.Parte integrante da Medicina tradicional chinesa, encontram-se registros antigos, como no Nei Ching (O Clássico da Medicina Interna) e no Tsien Chin Fang (As Mil Prescrições), que contam a história e a prática de exercícios para a saúde.
1.2 Exercícios Na Atualidade Atualmente conhecidas como “exercícios de cura”, “exercícios terapêuticos”, “exercícios medicinais” ou “exercícios para a saúde”, essas técnicas tiveram importantes valores terapêuticos demonstrados, não só na manutenção da saúde e prevenção de doenças, mas também no tratamento de diversas enfermidades, diferindo de outras práticas terapêuticas por não utilizarem drogas, medicamentos ou intervenções cirúrgicas, e da ginástica convencional por destinarem-se também a pessoas debilitadas ou enfermas. Desenvolvendo a força física e melhorando as funções fisiológicas, são particularmente eficazes para pessoas idosas ou fisicamente fracas e para o tratamento de pacientes de doenças crônicas.
Além de tratar e prevenir as dores em tendões, músculos, articulações, que se desenvolvem a partir do mau uso do corpo