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China sofre com primeiro apocalipse do ano
Poluição torna Pequim imprópria para a vida, diz relatório
São Paulo – Nesta quinta-feira (16), o índice de qualidade do ar em Pequim, na China, atingiu níveis de poluição 26 vezes acima do considerado seguro pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O principal vilão para a saúde são as chamadas PM2,5, micropartículas de poeira que medem apenas 0,0025mm, resultantes da combustão incompleta de combustíveis fósseis utilizados pelos veículos automotores e das usinas a carvão.
Imperceptível a olho nu, o material particulado não encontra barreiras físicas: afeta o pulmão e pode causar asmas, bronquite, alergias e outras graves doenças cardiorrespiratórias.
Segundo a imprensa local, a poluição seria a causa de 350 mil a 500 mil mortes prematuras por ano na China.
No mundo, de acordo com a OMS, a cada ano, cerca de 2,1 milhões de pessoas morrem por complicações relacionadas à má qualidade do ar.
Desde janeiro de 2013, o país vem adotando medidas de controle da poluição, que incluem restrições à venda de carros e ao fluxo do veículos nas ruas.
Nesta semana, a China impôs metas para uma redução de 5 a 25 por cento na poluição atmosférica.
São Paulo – A poluição atmosférica na China coleciona números dignos de pesadelo ambiental, e daqueles que se repetem, como um déjà vu. É o preço salgado que a locomotiva asiática está pagando por um crescimento econômico que sempre fechou os olhos para os impactos no meio ambiente e na saúde da população.
Desde janeiro, o governo chinês vem anunciando medidas para contornar o problema, que incluem a melhoria da qualidade do combustível, a limitação do número de carros que podem circular nas ruas e o aumento dos investimentos em energias renováveis.
Veja abaixo alguns dos números chocantes do “apocalipse” chinês.
a) 2,5 bilhões de anos de vida (a menos)
Imagina o que acontece após uma vida inteira de