China
A China manteve o igualitarismo como seu ideal em longo prazo, e os níveis de desigualdade que surgiriam em virtude das soluções econômicas neoliberalistas e capitalistas era algo que havia de ser tolerado em prol do desenvolvimento econômico.
Deng priorizou as modernizações da agricultura, da indústria, da educação e ciência e da defesa, sob o slogan “xiaokang”, que significa uma sociedade ideal que provê o bem a todos os seus cidadãos.
As medidas adotadas por Deng consistiam em fazer com que as forças de mercado incidissem internamente na economia chinesa, estimulando a competição entre empresas estatais, possibilitando assim inovação e crescimento. Outra medida inteligente foi à devolução de poder político-econômico às regiões localidades. Isso evitou confronto com os centros de poder tradicionais, como Pequim, e possibilitou que as pequena regiões fossem pioneiras em iniciativas locais que pudessem instaurar uma nova ordem social.
Durante essas reformas econômicas foi promovida a abertura da China ao mercado externo. Essa abertura, limitada inicialmente a uma única província, se deu sob estrita supervisão do estado, e tinha objetivo de transferência de tecnologia através de parcerias entre capital externo e empreendedores chineses.
É importante ressaltar que as reformas chinesas e a subseqüente ascensão e desenvolvimento de sua economia não teriam obtidos resultados tão positivos se não tivesse havido mudanças paralelas no que se refere ao modo