china vs trigres asiaticos
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Não à toa os autores se propõem a falar da China e dos Tigres Asiáticos. O tema que por si só chama a atenção se torna cada vez mais necessário quando se trata de refletirmos sobre a nova ordem mundial.Desse modo, além de fornecer um panorama introdutório acerca da história da Ásia, região pouco conhecida e estudada, trata-se de sugerir reflexões que dizem respeito à inserção dos países orientais na economia mundial e suas já sentidas e possíveis conseqüências para a organização, principalmente econômica, internacional.
A emergência dos Tigres Asiáticos (Coréia do Sul, Taiwan, Hong Kong, Cingapura ...) no cenário econômico mundial e da China, que "emerge como um novo pólo de poder mundial, capaz de influenciar os rumos da globalização e do reordenamento internacional" (p. 11), impõe a necessidade de nos debruçarmos sobre a história destes países, levando em conta suas relações com o Ocidente.
O Leste asiático causou espanto com o crescimento econômico que apresentou aos olhos do Ocidente. Mesmo a crise decorrente desse impulso, frágil em certos aspectos, não abalou significativamente os indicadores de crescimento e desenvolvimento tecnológico. Conforme demonstram os autores, a sustentação dessa arrancada econômica tem uma contrapartida social cara à população. O "custo social" é, no entanto, a condição necessária para o bom desempenho destes países. A "modernização acelerada" provocou entre outras coisas o êxodo rural e os conseqüentes problemas de infra-estrutura daí decorrentes de um lado e, de outro, a deterioração das relações de trabalho efetivada sob a justificativa da necessidade da competitividade no mercado. Ou nas palavras dos autores que sintetizam o tom das transformações: "a construção desse novo modelo ainda implicou, nesses países, a estreita dependência dos capitais externos (resultando muitas vezes, em um alto endividamento) e do mercado internacional. Internamente, evidenciam uma forte geração e concentração de riqueza, um processo de