Chia
Chia (Salvia hispânica L.) nativa do sul do México, é cultivada na Austrália, Bolívia, Colômbia, Guatemala, Peru, Argentina, e em províncias de Salta, Jujuy, Tucumã e Catamarca, foi usada por antigos astecas, mexicanos e habitantes do Sul da Califórnia e do Arizona como suplemento alimentar para a resistência, energia e força necessária sob condições extremas, tais como calor, secura, a curto prazo de alimentos, a deficiência de água e para medicamento. Na Meso-América pré-colombiana das espécies de culturas anuais era um bem maior e suas sementes foram avaliadas para alimentos, remédios e óleo (BUSILACCHI et al, 2012; TORRES et al, 2008; CAHILL; PROVANCE, 2012).
A Salvia hispânica L é uma planta mexicana, da família das labiadas, herbácea, anual, com 1 a 1,5 m de altura, talos quadrangulares, acanelados, com vilosidades; folhas opostas, pecioladas, serrilhadas e flores reunidas em espigas auxiliares ou terminais. Cada fruto leva quatro sementes bem pequenas de forma oval, lisas, brilhantes, de cor cinzenta com manchas avermelhadas. Na maior parte das variedades as flores azuis, porém na chamada chia branca, as flores, assim como as sementes, são brancas. Cultiva-se para a produção de semente da que se obtém até 3.000 kg por hectare. É usada para preparar bebidas refrescantes (TOSCO, 2004).
Semente de chia tem um grande potencial a ser explorado, no sudoeste dos Estados Unidos, ensaios de campo têm demonstrado que a espécie tem grande potencial como uma planta de colheita futura. Estudos tem incidido sobre o óleo de semente, polissacarídeo de semente de mucilagem, óleo essencial da folha, e da composição nutricional para a alimentação humana e animal. Salvia hispânica é uma espécie de dieta-medicinal, com concentrações conhecidas de ácido alfa-linoléico, e ácidos graxos Omega-3 insaturados, sendo importante por seu benefício em doenças cardiovasculares. Assim sendo uma excelente fonte de proteína, juntamente com os benefícios da grande quantidade