Chernobyl
Como a cobertura da usina não havia sido feita para aguentar esse impacto, a tampa de concreto e o teto do prédio foram destruidos, liberando 400 vezes mais material radioativo para a atmosfera do que a bomba atômica de Hiroshima. Calcula-se que esse acidente causou a morte de cerca de 28 mil pessoas, deixando muitas outras com graves sequelas, causadas pela exposição ao material radioativo. Ao longo do tempo, começaram a aparecer vários casos de câncer; principalmente na glândula tireoide de crianças. Adultos e crianças contraíram leucemia após lesões na medula óssea e muitas mulheres grávidas de até quatro meses tiveram filhos com malformação genética.
No entanto, um grupo de biólogos e cientistas que pesquisa a região há anos vem provando que essa ideia não passa de um mito.
Segundo eles, o nível de radiação continua 2 mil vezes acima do normal.
Suas pesquisas mostram como esse cenário afetou e ainda afeta o ecossistema local, prejudicando a vegetação, além de insetos, pássaros e mamíferos.
explosão do reator 4 da central de Chernobyl (Ucrânia, antiga União Soviética) desencadeou o maior acidente nuclear da história, que lançou à atmosfera uma radioatividade equivalente a entre 100 e 500 bombas atômicas como a de Hiroshima.
POLUIÇÃO RADIOATIVA:
Seis toneladas de dióxido de urânio foram lançadas, além de substâncias como o iodo 131 (que permanece ativo por uma média de 8 dias), o estrôncio e o césio 137 (30 anos), o americio 241 e o plutônio 239 (milhares de anos), embora as partículas de maior dimensão tenham ficado restritas a um raio de 100 quilômetros em torno da usina.
O material depositado no solo foi parar em rios com a chuva, que contaminou 784.320 hectares de cultivos, a maioria em Belarus.
Segundo o Greenpeace Rússia, a superfície contaminada com césio-137 fora dos três países mais afetados (Ucrânia, Rússia e Belarus) foi de 45.260 quilômetros quadrados.
A nuvem radioativa se estendeu principalmente em direção à