Chernobyl:Desastre Nuclear e funcionamento de uma usina nuclear
No ano de 1986, em abril mais precisamente, ocorreu na cidade de Chernobyl, na Ucrânia, o que é considerado hoje um dos maiores desastres nucleares da história. Com um procedimento experimental que visava apenas observar o reator 4 quando utilizado baixos níveis de energia, porém para que este teste fosse realizado os responsáveis pela unidade teriam que quebrar uma série de regras de segurança, inclusive, interromperam a circulação do sistema hidráulico que controlava as temperaturas do reator, fazendo o mesmo entrar em um processo de superaquecimento, sem possibilidade de reversão. Com isso o reator explodiu liberando uma quantidade letal de material radiativo, estima-se, que comparado as bombas utilizadas no bombardeio de Hiroshima e Nagasaki, no fim da Segunda Guerra Mundial, era quatrocentas vezes maior. As autoridades soviéticas organizaram uma operação de limpeza composta por aproximadamente 600 mil trabalhadores. Também enviaram helicópteros para o foco central da explosão, com cargas de areia e chumbo, para conter as chamas. Aproximadamente 45.000 pessoas foram prontamente retiradas do território diretamente afetado, sem levar nada dos seus pertences, ou utensílios pessoais.
Foi construído um "sarcófago" com chumbo e areia, que isolou as ruínas do reator 4. Enquanto isso, uma assustadora quantidade de óbitos e anomalias indicava os efeitos da tragédia nuclear. Estudos científicos revelam que a população atingida pelos altos níveis de radiação sofre uma série de enfermidades. Além disso, os descendentes dos atingidos apresentam uma grande incidência de problemas congênitos e anomalias genéticas.
Funcionamento de uma usina nuclear
Para o devido funcionamento de um reator, é necessário vários procedimentos de segurança, entre eles, um dos principais são as hastes controladoras, que controlam as reações em cadeia que acontecem com o Urânio-235 no seu interior, e que devem funcionar