Chegou `capital intelectual`
Em 1969 o economista canadense John Kenneth Galbraith (1908-2006), em uma carta endereçada ao economista polonês Michael Kalecki (1689-1970), teria, pela primeira vez, mencionado a palavra capital intelectual. Segundo Bontis, o economista Galbraith teria sugerido que capital intelectual estaria mais relacionado a " ação intelectual" do que ao "conhecimento", ou "intelectualidade pura", assim poderia ser um "criador de valor" ou um "ativo". Para Karl Sveiby o capital intelectual é um recurso estratégico e ilimitado.
Capital Intelectual é formado por: capital humano, capital estrutural e capital dos clientes.
- Capital Humano: são a qualificações, habilidades, conhecimento e a criatividade das pessoas.
- Capital Estrutural: é a parte que pertence a empresa como os bancos de dados e os manuais de procedimentos.
- Capital dos Clientes: o valor da franquia, do relacionamento com os clientes, a lealdade deles à marca da empresa, o quanto ela conhece a necessidades de seus clientes e antecipadamente resolve seus problemas.
Capital Intelectual = valor de mercado – valor patrimonial
Hoje, as inovações tecnológicas, cada vez mais acessíveis a todos os setores econômicos, reduziram a distância diferenciadora entre as empresas, que passaram a ter possibilidade de acesso a novidades e evoluções surgidas em qualquer parte do mundo.
O diferencial entre as empresas não são mais as máquinas utilizadas no processo produtivo, mas sim o somatório do conhecimento coletivo gerado e adquirido, as habilidades criativas e inventivas, os valores, atitudes e motivação das pessoas que as integram e o grau de satisfação dos clientes. São os chamados ativos intangíveis, os conhecimentos tácitos ou explícitos que geram valor econômico para a empresa e cuja origem está diretamente relacionada aos agentes criativos da empresa.
O principal foco gerador de riqueza não é mais o trabalho manual, e sim o intelectual. Empresas pobres de bens, mas ricas de cérebros passam a