Chebabe
Sr. Presidente, sou daqueles que entendem que qualquer tipo de vilipêndio desferido contra a honra do patrimônio público ou aquilo que fere a ética e princípios deva ser investigado. Não entendo, não consigo compreender vida pública sem que a sociedade tenha direito de saber o que acontece quando um homem público é alvejado em denúncias que ferem princípios, principalmente quando em postos importantes conferidos pelo voto popular, que não é nada mais nada menos que uma procuração, Senadora Serys Slhessarenko, que a sociedade lhe dá. Quando isso é feito e alguém usa a assinatura para escrever um texto diferente em seu lugar, passando para a sociedade a impressão e a imagem de que, no fundo, deseja burlar a lei, é preciso que se investigue e esclareça o assunto, Senador Antero Paes de Barros.
Li a matéria: “Os Segredos do Dono de Campos.”
A quadrilha da Chebabe está presa no Rio de Janeiro em virtude de um trabalho bem-feito e significativo da Polícia Federal brasileira, da Polícia Civil do Estado e do Ministério Público. Volto a afirmar que se já tivéssemos modificado a Constituição, essas pessoas não estariam em uma simples carceragem, mas presas e condenadas à prisão perpétua. Ninguém estaria trabalhando e esforçando-se para comprovar que não adquiriu bens, ao longo de suas vidas, sonegando, mentindo e corrompendo até nos Poderes, pois teria 30 dias para provar que ganhou tudo com o suor do rosto. Se não o fizesse, haveria arrestamento imediato de bens e decretação de prisão perpétua para pagamento à sociedade. Infelizmente, ainda não há essa pena, mas esses casos servem para que, a cada dia, agucemos, no coração e na mente da sociedade, esse anseio.
A matéria da revista ISTOÉ do último fim de