Che Guevara: um homem de duas faces Ernesto Guevara e la Serna, conhecido como “Che” Guevara, foi um famoso revolucionário socialista do século XX. Argentino, nasceu na cidade de Rosário em 14 de junho de 1928 Faleceu em 9 de outubro de 1967, na aldeia de La Higuera, na Bolívia. Desde a adolescência, foi incentivado pelos pais a ler livros da biblioteca particular da família. Foi nesta fase que entrou em contato com a literatura socialista, com ideias de Marx e Lênin. Com o final da Segunda Guerra Mundial, Guevara participou de movimentos estudantis de protesto contra o governo populista argentino de Domingo Perón. Em 1951, na companhia do amigo Alberto Granado, deu início a uma viagem de motocicleta para conhecer a situação política, social e econômica da América Latina, No ano de 1953, formou-se médico e retornou para a Argentina. Porém, passou a dedicar-se ao mundo da política. Em 1954, conheceu, no México, Raúl Castro e logo depois Fidel Castro. Entrou para o grupo revolucionário de Castro, que se instalou na região de Sierra Maestra. Pretendiam derrubar o governo de Fulgencio Batista, que era apoiado pelos Estados Unidos, para implantar o socialismo na ilha de Cuba. Após a vitória dos revolucionários em Cuba, passou a exercer as funções de embaixador, presidente do Banco Nacional e ministro da Indústria. Che Guevara acreditava que a revolução socialista contra o imperialismo comandado pelos Estados Unidos deveria ser levada para outros países. Lutou no Congo (África) e depois foi para a Bolívia, onde estabeleceu uma base guerrilheira. Pretendia unificar os países da América Latina sob a bandeira do socialismo e invadir a Argentina. Foi capturado pelos soldados bolivianos, na selva de La Higuera, em 8 de outubro de 1967 e, no dia seguinte, foi executado. Sua imagem é famosa, polêmica e gera repercussão até hoje, herói para muitos e um sanguinário, por ter mandado matar muitas pessoas durante as revoluções que participou, para vários. É possível