Chaves Da Sociologia LAPASSADE
Período Letivo: 2º/2014
Resumo 2 – LAPASSADE, Georges; LOURAU, René. 1972. Chaves da Sociologia (pág. 97 a 163)
O texto aborda diversos conceitos históricos e seus respectivos autores, atravessando os níveis do grupo, da organização e da instituição. Por volta de 1925 começou-se a dizer que a sociologia podia ser definida não mais como a ciência das instituições, mas como a ciência dos grupos sociais. O grupo é caracterizado por um conjunto de pessoas que se assemelham por motivos diversos e que parecem ter regras comuns que não são observadas espontaneamente. Nos grupos não necessariamente temos consciência das leis de seu funcionamento interno. Kurt Lewin demonstra que é preciso procurar as relações entre o campo grupal e o campo social. O estudo das redes de comunicação tem a finalidade de determinar os efeitos das estruturas dos canais de comunicação sobre a circulação de informação. Existem as redes de comunicações formais (ex: redes oficiais) e as informais (ex: boatos). Há uma pressão com relação à uniformidade que implica a rejeição daqueles membros que não adotam os valores e objetivos do grupo. Esses membros podem, contudo, trazer elementos novos ao grupo, então há um esforço para reintegrá-lo ao grupo. Em suas aplicações práticas, a dinâmica de grupo implica variadas técnicas de formação, de intervenção e de psicoterapia. A dialética de grupo visa a descrever totalizações que jamais se acabam em totalidades. A função do grupo é a de totalizar práticas individuais sem ser jamais uma totalidade. O erro comum de muitos sociólogos é de tomar o grupo como relação binária entre o indivíduo e a comunidade, sendo que se trata de relações ternárias. Todos os membros do grupo são terceiros, ao mesmo tempo em que são parceiros dos pares de reciprocidade. A partir do século passado, a industrialização transformou as sociedades desenvolvidas. A esta transformação da vida e das sociedades chama-se modernização. A