chatbot
Alex Fernando Teixeira Primo
Luciano Roth Coelho
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Programador de Nokia (Dinamarca)
Brasil aprimo@iname.com Brasil luca@c.dk Marcos Flávio Rodrigues Paim
Dagmar Reichel
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Brasil paim@psico.ufrgs.br Brasil daguir@yahoo.com 1. Introdução
O texto do matemático Alan Turing, Computing, Machinery and Intelligence, publicado originalmente em
1950, e um dos textos mais citados em trabalhos sobre inteligência artificial, propunha, a partir da ainda atual pergunta “podem as máquinas pensar?”, um teste que chamou de Jogo da Imitação, mas que veio a ser conhecido como o Teste de Turing. Nesse jogo, um interrogador, se comunicando via terminal com um software e uma outra pessoa, deveria descobrir quem é quem. Alan Turing morreu em 1954, uma década antes de programas que simulam o diálogo humano, como Eliza, começarem a proliferar. Porém, só em 1991 o Teste de Turing passou a ter uma aplicação formal: o Concurso de Loebner, que veio premiar anualmente o melhor chatterbot. O prêmio máximo (para o primeiro programa cuja “inteligência” não possa ser diferenciada da humana), contudo, ainda não foi conquistado.
Mas, enfim, o que são chatterbots e que aplicação podem ter na educação mediada por computador? É o que este trabalho pretende discutir, além de apresentar dois chatterbots pioneiros na Web nacional: Cybelle
(http://www.cybelle.cjb.net) e Júnior (http://www.robojunior.cjb.net). Este último, voltado para a educação, foi testado com alunos de uma escola pública de Porto Alegre. Os resultados são discutidos e propostas de uso de robôs de conversação apontadas.
2. Chatterbots
A palavra “robô” teve origem na peça “R.U.R.” de Karel Capek, escrita em 1921. A sigla era uma abreviatura para “Rossum’s Universal Robots”, onde robota quer dizer em tcheco