Chanson Francesa
O importante crescimento nos interesses seculares traduzia-se no progressivo crescimento da Literatura em língua vernácula. Também os primórdios do Humanismo e ressurgimento do estado da Literatura Clássica Grega e Latina iriam influenciar no Renascimento. Tanto a Literatura quanto os artistas afastaram-se lentamente e cada vez mais da fase religiosa do século XIII. Na música também ocorreram muitas mudanças. A Ars Nova (ou nova técnica), foi o título de um tratado escrito em 1322 ou 1323 pelo compositor e poeta Phillipe de Vitry. Este tratado designou o estilo musical que imperou na França na primeira metade do século XIV. No século XIV os compositores produziam mais músicas profanas do que música sacra. O Moteto que começou sendo de estilo sacro, já estava secularizando antes do fim do século XIII. O Moteto tornou-se a principal composição tanto eclesiástica quanto secular até a primeira metade do século XV. No Renascimento as Canções Francesas e o Madrigal Italiano do século XVI, são os gêneros mais relevantes, pois nelas convergiram-se mais os interesses dos compositores.
Canções francesas
Composição lírica sobre letras francesas, mais especificamente, uma canção polifônica francesa do final da Idade Média e do Renascimento. Machaut foi o primeiro compositor importante de chansons. Provavelmente o inventor do tipo de canção com predomínio do soprano, em duas, três ou quatro vozes, com linhas melódicas ritmicamente irregulares e decoradas. Suas canções foram seguidas por duas gerações: um grupo “maneirista” que zelava pela complexidade rítmica e pela notação, e um grupo mais jovem que estava inserido na Escola Borgonhesa do inicio do século XV representados por Dufay e Binchois. Nessas canções, os poemas são na maior parte a respeito do amor cortês, e a música refina as estruturas em três vozes com predomínio do soprano das gerações anteriores. Um tempo depois neste mesmo século, canções de Busnóis e