CFTV x Homem
O primeiro dispositivo de monitoramento eletrônico foi desenvolvido nos anos 60 pelo psicólogo americano Robert Schwitzgebel. O Dr. Robert entendeu que sua invenção poderia fornecer uma alternativa humana e barata à custódia para pessoas envolvidas criminalmente com a justiça. A máquina consistia em um bloco de bateria e um transmissor capaz de emitir sinal a um receptor.
Em 1977, o Juiz de Albuquerque, Novo México/EUA, Jack Love, inspirado por um episódio da série Spiderman (Homem-Aranha), persuadiu o perito em eletrônica, Michael Goss, a projetar e manufaturar um dispositivo de monitoramento.
Em 1983, o Juiz Love sentenciou o primeiro criminoso a usar o monitoramento eletrônico. A partir de então, a solução foi implementada de tal sorte que, em 1988, havia 2.300 presos monitorados eletronicamente nos Estados Unidos. Dez anos mais tarde (1998), o número de monitorados havia alcançado a impressionante marca de 95.000.
Hoje em dia Sistemas de monitoramento por CFTV não são novidade – a maioria dos prédios comerciais e estaleiros de construção têm sistemas de câmeras de CFTV instalados, e a maioria das lojas gravam imagens coletadas pelas câmeras de vigilância. No entanto, chamá-lo de sistema de segurança seria provavelmente extrapolar o conceito de segurança real. Segurança é manter ativos, bens e pessoas seguras. Para que isso seja eficaz, deve existir foco na proatividade; um método de intervenção que impeça quaisquer incidentes potenciais de crime, dano ou vandalismo, antes que estes se manifestem e se tornem um evento negativo ou catastrófico.
Assim como outros inúmeros artefatos tecnológicos atuais (de vigilância ou não), os sistemas de CFTV tendem a se tornar onipresentes e a se infiltrar no cotidiano de nossas vidas e espaços despercebidos.
Essa cada vez mais íntima relação entre artefatos tecnológicos, em especial tecnologias da informação e comunicação (TICs) com o meio ambiente, notadamente o