ceticismo
O ceticismo costuma ser dividido em duas correntes:
Ceticismo filosófico - uma postura filosófica em que pessoas escolhem examinar de forma crítica se o conhecimento e a percepção que possuem são realmente verdadeiros, e se alguém pode ou não dizer se possui o conhecimento absolutamente verdadeiro;
Ceticismo científico - postura científica, em que se questiona de forma constante e contumaz a veracidade de qualquer alegação; procurando de forma permanente por argumentos que possam corroborá-las ou invalidá-las, fazendo-o sempre em acordo com o método científico.
Ceticismo filosófico
O Ceticismo filosófico originou-se a partir da filosofia grega. Uma de suas primeiras propostas foi feita por Pirro de Élis, que viajou até a Índia numa das campanhas de Alexandre, o Grande para aprofundar seus estudos, e propôs a adoção do ceticismo prático.
Subsequentemente, na "Nova Academia", Arcesilau e Carnéades desenvolveram mais perspectivas teóricas, que refutavam concepções absolutas de verdade e mentira. Carneades criticou as visões dos dogmatistas, especialmente os defensores do estoicismo, alegando que a certeza absoluta do conhecimento é impossível. A maior autoridade do ceticismo grego desenvolveu ainda mais a corrente, incorporando aspectos do empirismo em sua base para afirmar o conhecimento.
Ou seja, o ceticismo filosófico é procurar saber, não se contentando com a ignorância fornecida atualmente pelos meios públicos, por meio da dúvida. Opõem-se ao dogmatismo, em que é possível conhecer a verdade.
Ceticismo científico
LEONE O ceticismo científico tem relação com ceticismo filosófico, mas eles não são