Cesta basica
Eluziana Pereira da Silva RA: A791AA-1 EB3/A44
Jordy Hainover Castañeda Camelo RA: A9883C-4 EB3/A44
Marizete Marques do Carmo RA: B13JHH-1 EB2/A44
Claudio Marques de Oliveira RA: B1614I-2 EB2/A44
Pedro Henrique Celeguim da Silva RA: B1643B-7 EB2/A44
A estrela da Boa Nutrição
Durante o período em que a corrente nazista do imperialismo esteve no poder, os prisioneiros condenados a trabalhos forçados, quando não exterminados sumariamente, eram submetidos a uma dieta subumana de 200 calorias diárias. Esta realidade, no entanto, não faz parte de um passado distante e sombrio. Mesmo que atualmente a alimentação não aparente ser tão baixa em termos de calorias, é muito pobre em se tratando de nutrientes, conforme atestam os depoimentos da nutricionista Lilian Marçal dos Santos (da Universidade Regional de Blumenau) e da professora Beatriz Torres (formada em economia doméstica), assim como os métodos empregados pelas sucessivas gerências semicoloniais no Brasil.
Tendo como parâmetro a cesta básica da região 2 (norte e nordeste do Brasil), elaborou-se duas tabelas, comparando os preços fornecidos pela Fecomércio-RJ e os pesquisados numa rede de supermercados populares do Rio de Janeiro: concluiu -se que nem sequer a esta cesta básica incompleta o trabalhador tem acesso com o atual salário mínimo. A política de genocídio se apresenta da forma mais descarada, na qual a fome é o agente condutor do morticínio da população pobre, enquanto que a perda de nutrientes essenciais — gerada pela busca do lucro máximo na produção industrial de alimentos — acomete todas as classes, inclusive setores causadores desse mesmo processo de extermínio.
O decreto lei número 399, de 30 de abril de 1938, instituiu a cesta básica no Brasil. Criada para se tornar uma referência do cálculo do salário mínimo durante o governo Vargas, o decreto foi uma medida de inspiração fascista, assim como o salário mínimo, cujo objetivo era a consolidação do