Cesare Battisti
Cesare Battisti nascido em Cisterna de Latina na Itália em 1954, é considerado um terrorista, que integrou a organização extremista Proletários Armados pelo Comunismo durante os anos de chumbo, no fim dos anos 70 na Itália. Em junho de 1979 Cesare Battisti é preso para que fosse investigada a morte de um joalheiro em Milão, e o italiano foi condenado pelo crime em 1981, com a pena de 12 anos e 10 meses (doze anos e dez meses) de prisão “por participação em grupo armada” e “ocultamento de armas”, ele foge e se refugia na França. Em, 1982, Cesare foge para o México.
O presidente francês François Miterrand, se compromete a não extraditar os ex-ativistas de extrema esquerda italiana que rompessem com o passado, porém não os que cometeram crime de sangue, de qualquer forma em 1990 Battisti volta para a França e vira autor de romances policiais.
Durante esse período a Itália solicita a extradição, mas a corte de apelações de Paris nega a demanda, em 1991 na Itália Battisti é condenado a prisão perpétua por quatro “homicídios agravados”, praticados entre 1978 e 1979 contra um guarda carcerário, um agente de polícia, um militante neofacista e um joalheiro de Milão (o filho do joalheiro ficou paraplégico, pois também foi atingido). Em 2001 Battisti pede naturalização francesa, a qual a princípio parecia favorável, mas foi negada em 2004. Neste mesmo ano, Battisti é detido em Paris a pedido da justiça Italiana, mas é libertado e mantido sob vigilância, a corte francesa se declara favorável a extradição e ele recorre, porém seu pedido é negado e ele se torna foragido, pois não se apresenta a polícia, tornando-se definitiva a extradição, no entanto, Battisti foge. Ainda recorre em 2006 a Corte Europeia de Direitos Humanos, sem sucesso, pois a corte confirma a condenação em todas as instâncias na corte Italiana.
Já no Brasil em março de 2007, Battisti é preso no Rio de Janeiro, e fica detido na penitenciária da Papuda cumprindo prisão