cerâmicos

EAUM || SEMINÁRIO 2B || INOVAÇÃO E TECNOLOGIA || 2012/2013
Joel Dinis . 58411 || Leandro Oliveira . 59541 || Ana João Viana . 55406
No âmbito da unidade curricular de Seminário 2B foi proposta a reflexão de dois casos de estudo, confrontando o conceito e o material utilizado no projecto arquitectónico. Deste modo, para o grupo em questão, os projectos alvo desta análise foram o Pavilhão Espanhol da Expo 2005, em Nagoya, no Japão, desenhado pelo atelier Foreign Office Architecten e o Gantenbein Vineyard, em Flasch, na Suíça, da dupla Gramazio & Kohler.

Pavilhão Espanhol Expo 2005, Nagoya, Japão, Foreign Office Architecten

O atelier Foreign Office Architecten (FOA) é constituído pela dupla de arquitectos Alejandro Zaera Polo e Farshid Moussavi, tendo como preceito a integração e participação da arquitetura na paisagem. Os seus edifícios surgem na paisagem como retalhos da crosta terrestre, transformados, como se de uma cirurgia plástica se tratasse para a superfície da terra. Defendem que as formas excêntricas e fluídas devem oferecer muito mais que não apenas enfâse ao edifício ou vender cidades, fazendo com que os lugares pareçam todos o mesmo.
Resultado de muitas viagens e análises (e daí o nome do atelier) reconhecem que a arquitectura atual, de globalização, é de não-lugar, tendo a tendência de procurar e acabar no mesmo. Assim, os FOA procuram como se identificar e marcar a sua identidade no meio desta “desordem”, – a identidade “é uma condição moderna” – tentando através de referências ao lugar, à paisagem e à história de cada local.
Não ambicionam marcar ou criar um estilo, a atitude que tomam é de se enraizarem e encaixarem no lugar de modo a fazerem parte dele para perceberem todas as necessidades e vontades. Zaera Polo defende que apenas se criar identidade através do sublime. As suas ideias e perspetivas arquitetónicas estabeleceram-nos como representantes de uma nova