Cerrado Goiano
O Cerrado dualidades entre o moderno e o atraso, alguns ainda consideram as terras do cerrado sem valor, região de “pau torto” principalmente para a agricultura, no entanto como explicar as inúmeras disputas ocupacionais acontecidas nesta área... O cerrado é hoje umas das regiões mais almejadas do mundo, o “celeiro do Brasil” com topografia plana- chapadões – propicia a mecanização, localização geográfica central privilegiada, é berço das nascentes das três principais bacias hidrográficas brasileira: Amazônica, São Fraciscana e Paranáica. Apresenta clima favorável a agricultura, o solo- com ajuda de corretivos- excelentes para o plantio, a maior diversidade do planeta e ainda tem reserva como ouro e diamante. Os recurso naturais do cerrado renderiam laudas e laudas de apontamentos. Considerado um dos hotspot do Brasil juntamente com a Mata Atlântica, é alvo de muita preocupação, pois possuem mais de 1500 espécies vegetais endêmicas (específicas da área) e já perdeu mais de 3∕4 da vegetação nativa. Infelizmente esta situação continua acontecendo de forma gradativa, em nome do vetor economicista, o agronegócio mascara uma realidade de impactos. As formas de degradação não se restringem somente ao aspecto ambiental, excede para o econômico, social, cultural e outros. As grandes monoculturas de grãos, as pastagens e instalação de pivôs(comprometendo as nascentes e poços) são motivos de orgulhos para muitos, trazendo para o Brasil sobretudo o centro oeste destaque como commodites na exportação de recurso naturais renováveis (ex. soja). Esse novo cenário do cerrado moderno cega-nos na percepção de quem realmente se beneficia com estes avanços, como diria Douglas Santos a quem esta idéia serve. Tanto a visão negativa do cerrado e depois de 1970, a visão positiva como aponta Chaveiro são de autores externos, o Governo com políticas publicas e as grandes empresas são os principais agentes