Ceratoconjuntivite infecciosa
CERATOCONJUNTIVITE
Disciplina: Ovinocultura
Guilherme Falotico Corrêa Barreto
Zootecnia 9º período
JABOTICABAL
MAIO/2012
A ceratoconjuntivite infecciosa dos ruminantes é conhecida também por “Olho rosado e doença de New Forest”. Constitui-se numa doença cosmopolita, sazonal e acomete bovinos, caprinos e ovinos sem distinção de raça, idade e sexo, embora os animais mais jovens e mais velhos sejam mais susceptíveis. Os animais acometidos desenvolvem imunidade natural que vai diminuindo a partir de dois anos e podem se infectar novamente.
Esta enfermidade contagiosa é causada pela Moraxella spp, um diplococo, aeróbico, gram-negativo, e somente aqueles micro-organismos hemolíticos que possuem pelo são capazes de desenvolver a enfermidade, pois aderem à córnea produzindo necrose epitelial e no estroma, por meio de dermonecrolisinas e hemolisinas associadas com as colagenases inflamatórias (CHAVES & ACIPRESTE, 1998; CHAVES & ACIPRESTE, 2004; CHAVES, 2004). Caracteriza-se por hiperemia conjuntival, lacrimejamento, blefaroespasmo, fotofobia e, em casos avançados, opacidade e ulceração de córnea, com risco de perda da visão. A ceratoconjuntivite infecciosa (CCI) é reconhecida em todo mundo como uma doença comum que afeta o sistema oftálmico de pequenos ruminantes, a exemplo de ovinos e caprinos. Geralmente, a doença envolve apenas a superfície do olho, com o primeiro sinal clínico, sendo uma conjuntivite uni ou bilateral, resultando em lacrimejamento, pestanejamento, blefaroespasmo e presença de secreção ocular sero-mucosa ou muco-purulento com aglutinação de pelos da região periocular. No entanto, o quadro pode progredir e envolver a córnea, causando sua opacidade ou esbranquecimento e aumento na vascularização. Animais gravemente afetados podem desenvolver úlceras de córnea e/ou cegueira, em conseqüência da intensa opacidade