Ceramica
No presente trabalho será dada ênfase ao processo via seca. Isto se deve ao fato de que este processo tem despertado nos últimos anos grande interesse no setor de revestimentos cerâmicos. Ressalta-se, ainda, que cerca de 53% da produção brasileira de revestimentos cerâmicos é obtida através do processo via seca [12]. Tal processo pode ser usado na preparação de massas de base branca, como o grês porcelanato, e também em massas de base vermelha para monoqueima rápida de pisos [13, 14]. Além do mais, este processo é de alto interesse prático uma vez que reduz custos e minimiza impacto ambiental, quando comparado com o processo via úmida (spray dryer).
O processo via seca consiste basicamente na moagem a seco das matérias-primas, seguido pela granulação do pó fino [15, 16]. Na etapa de moagem são usados moinhos que permitam a obtenção de fina granulometria com elevada superfície específica, que favoreça a gresificação da massa durante o processo de sinterização. A granulação é realizada geralmente em granulador de forma senoidal com adição de água. As partículas umidificadas tendem a aglomerar-se em torno de um núcleo para formar grânulos