CEPAL

Síntese dos elementos analíticos que compõem o pensamento da CEPAL

Elementos
Motivos
Acontecimentos históricos
Necessidades
Início
Noções de centro periferia e vulnerabilidade externa
Condições estruturais internas (econômicas e sociais) do crescimento, do progresso técnico, do emprego e da distribuição de renda
Ação estatal
1948: Industrialização
Deterioração dos termos de troca e desequilíbrio estrutural na balança de pagamentos
Processo de industrialização substitutiva; inflação estrutural e desemprego.
Conduzir a industrialização
1960: Reformas
Dependências.
Reforma agrária e distribuição de renda como requisito para a maior dinâmica na economia.
Reformar para viabilizar o desenvolvimento
1970: Estilos de crescimento
Dependência; endividamento perigoso e insuficiência exportadora.
Industrialização que combinava o mercado interno e um esforço para as exportações.
Viabilizar a homogeneidade social.
1980: Dívidas
Asfixia financeira
Necessidades de políticas de renda.
Renegociação das dívidas para ajustar com o crescimento
1990 – 1998: Transformação produtiva com equidade
Especialização exportadora ineficaz e vulnerabilidade aos movimentos de capitais
Dificuldades para uma transformação produtiva eficaz para reduzir as desigualdades.
Implementar políticas de fortalecimento da transformação produtiva em equidade.

A CEPAL tenta demonstrar as diferenças regionais como fundamentais para demosntrar que o desenvolvimento dos países latino americanos se dão de modo diferente ao desenvolvimento dos países europeus devido a fatores culturais, estruturais, econômicos, políticos, temporais e tecnológicos. Assim teorias como as de Ricardo, com as vantagens comparativas, poderiam não ser viáveis para países latino americanos onde a exportação de bens agrários não traria vantagens devido a deterioração dos termos de troca. Além disso, para a industrialização interna era necessário depender cada vez menos do mercado externo e desenvolver cada vez mais produtos nacionais com