Cenário profissional
HISTÓRICO DA PROFISSÃO
Embora antiga, a atividade de administrador só recentemente ganhou contornos oficiais no Brasil. Foram necessários quase 25 anos desde a criação do primeiro curso no País, em 1941, até a promulgação da Lei nº 4769, em 9 de setembro de 1965, que instituiu a profissão de nível superior, pois, até então, seus profissionais eram Técnicos em Administração, denominação que transmitia conotação de formação escolar de nível médio. Ainda assim, a aspiração dos administradores só foi totalmente atendida mais de dois anos após a publicação da Lei, por meio da edição do Decreto nº. 61.934, de 22 de dezembro de 1967, que a regulamentou.
O exemplo de outras profissões liberais, a regulamentação da carreira de Administrador de Empresas previu a criação de um órgão responsável pela disciplina e fiscalização do exercício profissional: o CRTA - Conselho Regional de Técnicos de Administração. Sua missão, no entanto, era mais ampla: trabalhar pela afirmação da existência e pela fixação da profissão de administrador nos campos social, jurídico e econômico nacional.
Para sua implantação, o Ministério do Trabalho criou uma Junta Administrativa, instalada em junho de 1968 sob a presidência do administrador Carlos José Malferrari. A Junta convocou as primeiras eleições. Em 12 de dezembro de 1968, eram eleitos para o então Conselho Regional de Técnicos de Administração, em São Paulo (antigo nome do CRA-SP), os administradores Roberto Carvalho Cardoso, Demócrito Paganelli, Paulo Elysio de Andrade, Fausto Haroldo Ribeiro, Paulo Sampaio, Milton Huppert Monte Carmelo, Marilinda Pereira Nunes, José Maria Rosique Carrion e Antonio Fortino.
A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra em meados do Século XIX, levou profissionais de outras áreas mais antigas, a exemplo da Engenharia, a buscar soluções específicas para problemas que não existiam antes. Assim, a aplicação de