cenário político
09 de Março de 2014
Cenário Mundial
Não há no mundo lugar para dois Impérios Romanos e se existirem não permanecerão em paz. Após longa queda de braço as contradições do comunismo implodiram a União Soviética e durante curtas três décadas o mundo viveu a Pax Americana, sucessora da Pax Britânica, que havia sucedido a Pax Romana. Nesse interregno agiganta-se o colosso chinês anunciando ser o próximo desafiante do atual “Hegemon” e a Rússia é retirada do caos por um líder nacionalista e corajoso capaz de jogar tudo para não perder a posição de seu país.
Os EUA, país ainda hegemônico, também defende seus interesses com garra, respondem a ameaças à sua moeda com invasões se for necessário e jogam com tudo para trocar os governos que lhes são hostis. Bem sucedidos em atrair algumas das “repúblicas” da antiga URSS, no momento procuram atrair a Ucrânia para a OTAN, enfraquecendo a posição da Rússia, que reage com audácia arriscando mesmo a uma nova guerra. Os EUA procuram também mudar o governo da Venezuela. O Caso do Sudeste europeu
Poucas dúvidas restam que a Ucrânia se dividirá, ficando o núcleo ucraniano aliado à OTAN e a Criméia, talvez mais alguma parte incorporada à Rússia ou ao menos autônoma. Para evitar a secessão, a Ucrânia teria que concordar com todas as exigências russas, mas as amargas lembranças tornam o entendimento muito difícil, na verdade a Ucrânia teve muito pouco tempo de independência e nunca chegou a constituir uma unidade nacional. Habitada originalmente por população etnicamente búlgara, esses se fundiram com invasores mongóis formando o povo tártaro, de onde saíram os famosos guerreiros cossacos, quase sempre a serviço do Império Russo.
Ainda que romantizados por Hollywood, os cossacos nunca tiveram a confiança do exército do Czar, que preferia utilizá-los em missões de reconhecimento, mas os monumentos existentes demonstram que teriam prestado excelentes serviços ao Império na conquista da Sibéria.
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