Cenário Econômico Europeu 2013
O bloco da União Europeia vem sofrendo ainda com os efeitos da crise mundial de 2008, tendo uma queda acentuada no crescimento do PIB, apesar de uma leve recuperação em 2010, 2011 e 2012 o índice vem se reduzindo de novo. Porém, no segundo trimestre desde ano, a zona do Euro cresceu 0,3% em comparação ao período anterior, entretanto, esse bom desempenho vem sendo desigual, devido ao crescimento dos países maiores e a luta dos periféricos na implementação da austeridade. Itália e Espanha, que já vinham de resultados ruins, confirmaram a recessão este ano, já Portugal, que vinha com números piores que os outros dois países citados, se recuperou no ano de 2013, crescendo 1,1%, mais que a grande Alemanha, que costumava ser maior que a média de crescimento da Europa. Outro país que surpreendeu foi a França, que mesmo enfrentando alto nível de desemprego e pressão política, obteve uma melhora na sua economia.
As Exportações brasileiras à Europa, que vinham crescendo nos últimos anos, teve uma pequena queda de 2011 para 2012, um dos grandes fatores para que isso acontecesse foi a recessão europeia, o que pode ser observado nos números de exportações brasileiras para a União Europeia, que em 2011 era de 52,9 bi, caiu para 48,9bi em 2012, . O bloco europeu significa para o Brasil 20,1% das exportações. O maior número das exportações que a União Europeia, por fator agregado, é de semimanufatura e básicos.
Já nas importações brasileiras, que também cresceu de 2002 para 2011, caiu para 2012, mas dessa vez, não devido a União Europeia, que de 46,4bi em 2011 para 47,7bi em 2012. O que representa 21,4% de todas as importações que o Brasil faz. Já o Brasil importa da Europa mais produtos manufaturados.
Os principais produtos na pauta de exportação brasileira para a União Europeia em 2012 são produtos básicos, tendo como maior participação Minérios, seguido por resíduos das industrias alimentares (bagaço e outros), combustíveis vem em sequencia e depois café.