Centros culturais goianienses em mau ou não funcionamento
Faculdade de Artes Visuais
Arquitetura e Urbanismo
Introdução ao Urbanismo
Centros culturais goianienses em mau ou não funcionamento
Alunos Jésse Sena e Marcus Vinícius Sousa
Introdução
É notório o total descompromisso por parte da Secretaria de Cultura de Goiás com relação aos Centros Culturais da capital. O trabalho que aqui segue, procura demonstrar com ênfase nas casas culturais dos setores Centro e Universitário a não responsabilidade por parte do governo com o lazer e conhecimento da população no campos das artes em geral.
A - EDIFICAÇÕES:
I – O Grande Hotel
O Grande Hotel é o edifício mais antigo da cidade, e já serviu como centro cultural, oferecendo cursos semestrais abertos e sem seleção, com taxas de apenas 25 reais mensais. Era possível aprender pintura, violão clássico/popular e danças em geral. Também servia como espaço para exposição de obras de arte. O edifício foi reformado em 2004 devido a um convênio entre a prefeitura e o INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social -, que tentou tomar posse do prédio. Mas, graças à tamanhas reclamações, protestos e intervenções, não o foi feito. Pela lei, o espaço tombado como patrimônio histórico deve servir à cultura, mas a partir de 2013 foi tomado pela Divisão de Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura e - contrariando informações do site da prefeitura de Goiânia - não mais oferece cursos à comunidade, não expõe obras e o “Chorinho” e o “Cinema na Calçada” não mais existem. Sequer é possível fazer uso dos sanitários do local, que deveria pertencer à população.
II – Martim Cererê
O Centro Cultural Martim Cererê foi inaugurado em 1988, trazendo artistas de renome, tais quais Raimundos, Tequila Baby e Lobão. Também foi espaço para diversos eventos e exposições. Entretanto, nos últimos anos, o