Centro percurso e limite na mesopotâmia, grécia antiga, roma, idade média
O mesmo território pode ser ocupado de maneiras diferentes, por sociedades diversas que por sua vez podem ser influenciadas por vários factores, como o clima e a geografia, entre outros. Assim para o povo sumério que vive essencialmente da agricultura, o centro está no espaço de armazenamento da produção colectiva e comercialização da mesma ao qual se junta os edifícios sede dos vários poderes que regem a cidade. A cidadela, normalmente fortificada é marcada pela figura do zigurate que simbolizava a aproximação dos poderes terrenos aos divinos numa alusão á pirâmide social. No que toca aos percursos, verifica-se na cidadela a existência de alguns princípios de geometria e axialidade, o que contrasta com a restante cidade.
No restante território da Mesopotâmia, a organização é um pouco semelhante. Surgem algumas inovações no que respeita o urbanismo, sobretudo durante o domínio Assírio e Babilónico.
Já o Egipto apresenta características bem diferentes. Rodeado a nascente e a poente por deserto, o rio Nilo, surge como eixo orientador de espaço e uma via de comunicação por excelência. O movimento aparente do sol distingue as margens, a nascente aparecem os edifícios ligados á vida, como os palácios, enquanto que a poente estão os edifícios relacionados com a morte, como os túmulos. As cheias cíclicas fazem da agricultura uma actividade fundamental que resulta numa estabilidade para a civilização. As construções dispõem-se de forma topomórfica e dispersa e não há o recurso a muralha para balizar os limites. Também aqui a geometria está presente apenas nas construções ligadas ao poder.
Em Mênfis localizavam-se grandes monumentos para o faraó, onde se reuniam os bens essenciais para a viagem do corpo até à eternidade. Primeiro as mastabas e