CENTRO CIRURGICO

1 INTRODUÇÃO

Nas ultimas décadas do século XX os hospitais brasileiros estão tendo um acelerado avanço tecnológico e um desenvolvimento vertiginoso de técnicas e procedimentos cirúrgicos, assim como o uso de novos produtos para a saúde e de equipamentos necessários para a realização do ato anestésico-cirurgico assim se tornando cada vez mais complexos e sofisticados, impondo, então a necessidade de aprimoramento dos Centros de Materiais e Esterilização (CME) com profissionais capacitados e especializados para as novas técnicas, processos de limpeza, preparo, esterilização e armazenagem dos produtos, garantindo a segurança do paciente (SOBECC 2009).
Esta Unidade é um setor que tem, por objetivo controlar a infecção hospitalar (IH). Tem como propósito de prover uma decisão sobre os processos de desinfecção e esterilização nas unidades, sendo sua função abastecer todos os setores da instituição que necessitem de materiais estéreis, garantindo a qualidade do processamento sob condições rigorosamente monitoradas e controladas (Raposo e Moraes 2005 pág. 2448)
A agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) através da Resolução de Diretoria Colegiada RDC nº 50, identifica a CME como uma unidade de apoio técnico aos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) ou seja presta atendimento à assistência a saúde em funções de apoio contato indireto (APECIH, 2010, pág. 44).
Atualmente na construção, reformas ou adaptações nos EAS devem atender a RDC nº 50 da ANVISA de 21 de fevereiro 2002, com alteração no texto pela RDC 307, de 14 de novembro de 2002, que dispões sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos. Para a CME cada Atividade define um ambiente obrigatório, quantidade, dimensões mínimas instalações necessárias (Okoinski e Filus 2009 pág 68).
A área destinada à prestação desses serviços pode ser considerada uma área crítica, visto que RDC 50, considera como área crítica os ambientes onde existem