Centrifugação diferencial
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Seminário I – Isolamento e Identificação de Lipídeos Para se trabalhar com lipídeos é necessário que seu isolamento e muitas vezes sua identificação. Para tal, existem várias técnicas, tais como extração de lipídeos por solventes orgânicos, cromatografia de adsorção, cromatografia em camada delgada, cromatografia gasosa-líquida, HPLC, hidrólise específica e espectrometria de massa. Na extração de lipídeos por solventes orgânicos, o lipídeos são separados de outros componentes devido a sua polaridade, dessa forma, é necessário saber um pouco dos lipídeos que se pretende separar para saber qual solvente mais adequado para se usar. Após a separação de fases, os lipídeos podem ser separados do solvente por evaporação deste. Na cromatografia de adsorção as separações ocorrem através de interações eletrostáticas e forças de Van Der Waals entre a fase estacionária (sólido) e os componentes a separar da fase móvel (líquido ou gás). A natureza da fase estacionária pode ser muito diversa, nomeadamente sílica gel, alumina ou celulose e baseia-se nas atrações eletrostáticas ou dipolares da superfície da fase estacionária pelas moléculas da substância a separar. No caso de lipídeos polares ou carregados, a fase móvel deve ser composta pó metanol e no caso de lipídeos apolares pode acetona. Já a cromatografia em camada delgada consiste na separação dos componentes de uma mistura através da migração diferencial sobre uma camada delgada de adsorvente retido sobre uma superfície plana. O processo de separação está fundamentado, principalmente no fenômeno de adsorção.
A cromatografia gasosa é em princípio similar à cromatografia em coluna (assim como outras formas de cromatografia, tal como a HPCL, TLC), mas tem diversas diferenças notáveis. Primeiramente, o processo de separação dos compostos em uma mistura é carregada entre uma fase líquida estacionária e uma fase de gás em movimento, enquanto na cromatografia em coluna a fase estacionária é um sólido e a fase móvel é