Cenografia
A cenografia foi feita pensando em uma peça baseada no romance Carrie do autor Stephen King, hoje considerado o mestre do terror moderno e o autor com maior número de livros adaptados para o audiovisual. Este livro teve versões para cinema e para teatro, o mais famoso é um musical da Broadway.
A história de Carrie é representada por um fio condutor perscrutado pelos dramas psicológicos que pautam o relacionamento entre mãe e filha. Carrie é uma adolescente desajeitada cuja vida é dominada por sua mãe que é uma opressiva fanática religiosa, este fanatismo doentio da mãe priva Carrie de uma vida social e particular. Além dos maus tratos em casa, Carrie também sofre com o abuso dos colegas de escola, que nunca compreenderam sua aparência, nem seu comportamento. Um dia, quando a jovem menstrua pela primeira, ela se desespera e acredita esta morrendo, por nunca ter conversado sobre o tema em casa. Mais uma vez, ela é ridicularizada pelas garotas do colégio. Aos poucos, ela descobre que possui estranhos poderes telecinéticos, que se manifesta durante sua festa de formatura, quando ela é humilhada por seus colegas no baile da escola, ela acaba causando um grande desastre em sua escola e na cidade.
Objetivos:
A cenografia utilizará muito o suspense que é um fator praticamente inseparável do horror. Sendo assim, o suspense irá ocorrer na peça através da antecipação. Como, por exemplo, na cena do baile aonde irá se criar a situação de suspense não só por revelar antecipadamente o que está por acontecer, mas também por fornecer ao espectador um panorama exato de como os fatos se desenrolarão. Assim, o público sente a ansiedade gerada pela certeza dos acontecimentos, agregando a isso o sentimento de solidariedade para com a personagem.
A cenografia ao longo da peça terá por objetivo passar para o espectador as mesmas sensações vividas por Carrie: a tensão, o desconforto, ansiedade e por vezes certa claustrofobia.
Justificativa
Carrie é uma obra