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A Recuperação de Áreas Degradadas é uma alternativa tecnológica para aumentar a produção animal e minimizar a emissão dos Gases de Efeito Estufa (GEE), contribuindo para atenuar os efeitos das mudanças climáticas.
O problema
Com o aumento da produção de carne no Brasil, o sistema solo-planta-animal passou a ser mais exigido. As pastagens, que geralmente ocupam grandes áreas, são muitas vezes implantadas inadequadamente e exploradas de forma extrativista, o que acelera a degradação.
A degradação de pastagens é o processo evolutivo de perda de vigor, produtividade e capacidade de recuperação natural, necessária para sustentar os níveis de produção e qualidade exigidos pelos animais. Os principais fatores responsáveis por esse processo de degradação são:
• Excesso de lotação animal e manejo inadequado das pastagens; • Falta de correção e adubação na formação e, principalmente, de reposição de nutrientes pela adubação de manutenção;
• Espécie forrageira ou cultivar inadequada, não adaptada ao clima, ao solo e ao objetivo da produção;
• Preparo de solo e técnicas de semeadura impróprios;
• Ausência ou falta de práticas conservacionistas do solo;
• Uso de sementes de má qualidade e de origem desconhecida.
No processo de degradação, podem ocorrer infestação de plantas invasoras, aparecimento de pragas e degradação do solo, resultantes de manejos inadequados, que culminam na deterioração dos recursos naturais. Com o avanço do processo de degradação, verifica-se a perda de cobertura vegetal e a redução no teor de matéria orgânica e de carbono do solo, emitindo CO2 e outros Gases de Efeito Estufa para atmosfera.
A recuperação e a manutenção da produtividade das pastagens contribuem para reduzir a emissão dos GEE. Com esse processo, promove-se um acréscimo significativo na produção de biomassa, o que permite também aumento da capacidade de suporte dessas pastagens, reduzindo a pressão pela abertura ou transformação de novas