Cen Rio Econ Mico
Até pouco tempo considerado um negócio de risco, nos últimos anos o empreendedorismo no Brasil tem crescido em ritmo acelerado. Além do crescimento econômico registrado nas últimas duas décadas - o que naturalmente cria um ambiente propício para a abertura de novos negócios - o fortalecimento e expansão do sistema de franquias tem contribuído diretamente para a solidificação do atual cenário. Para efeito de comparação, enquanto 46% das micro e pequenas empresas do estado de São Paulo encerraram suas atividades após três anos de atuação, no mesmo período a mortalidade das empresas que aderiram ao franchising foi de apenas 5%. Entre os motivos que levam a essa disparidade nos números, certamente podemos apontar a segurança e credibilidade obtida por muitas das marcas franqueadoras que atuam hoje no mercado brasileiro. O que começou de forma tímida ainda em meados do último século foi aos poucos ganhando fôlego e se transformando num dos segmentos mais atrativos da atual economia, sendo capaz de, somente em 2011, movimentar R$ 88 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Sem dúvida, o respaldo e direcionamento de negócio prestado pelas redes franqueadoras são o que diferenciam o franchising de qualquer outro empreendimento, principalmente quando consideramos o início do negócio, um dos momentos que requer maior atenção ao empreendedor. A experiência de profissionais devidamente capacitados para auxiliar o franqueado em tomadas de decisão estratégicas é fundamental para a estruturação e maturação do negócio. Do mesmo modo, a atuação conjunta entre franqueador e franqueado é determinante para o sucesso do sistema. Não há sucesso unilateral no franchising. A única relação que se forma no sucesso é o “ganha-ganha”. Tendo isso em vista, não é de se espantar que em inúmeras redes existam o chamados masterfranqueados, pessoas que começaram como pequenos empreendedores e que, devido ao sucesso alcançado, adquiriram