Cemiterio Pato Branco
Revista Eletrônica do Curso de Geografia do Campus Jataí - UFG www.jatai.ufg.br/geografia | Jataí-GO | N.9 | jul-dez/2007 | ISSN 1679-9860
PROBLEMAS AMBIENTAIS DECORRENTES DO CEMITÉRIO
MUNICIPAL DE PATO BRANCO-PR•
Marieli Galvan Bocchese1, Luciana Pellizzaro1, Janaína Kaliski Bocchese2
(1 - Acadêmicas do Curso de Pós Graduação em Biotecnologia Aplicada a Qualidade
Ambiental da Universidade Paranaense-UNIPAR. Av. Júlio Assis Cavalheiro, 2000 –
Francisco
Beltrão-PR,
CEP:85601-000.
E-mail:
galvanbocchese@yahoo.com.br;
lupellizzaro@unipar.br; 2 – Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas da Universidade
Paranaense – UNIPAR, E-mail: lupellizzaro@unipar.br).
Resumo
Somente nas últimas décadas é que os cemitérios passaram a ser vistos como fontes causadoras de impactos ambientais e não mais como apenas um local onde os vivos prestavam homenagem aos mortos, alojando corpos e objetos pessoais numa tumba.
Recentemente a legislação passou a exigir reformas para que os mesmos não sejam fontes de problemas. A maior preocupação é com a contaminação de solo e do lençol freático pelo necrochorume, substância originária dos cadáveres em decomposição que pode conter microrganismos patogênicos sob determinadas condições. O manuseio dos resíduos produzidos pela rotina do cemitério e dos funerais, o odor e o estado de manutenção dos túmulos podem também ser preocupantes. Este trabalho investigou os problemas ambientais decorrentes do Cemitério Municipal de Pato Branco. Para tanto, foram realizadas observações, conversas informais com moradores vizinhos e funcionários. Por ter sido construído em época que não havia as exigências atuais em relação ao meio ambiente, verificou-se que além de estar totalmente fora dos padrões legais, há produção diária média de aproximadamente 1,5 Kg de resíduos que tem destinação organizada, o restante tem destino incorreto. Praticamente metades das sepulturas estão abandonadas ou em ruínas,