CEMAT Embutimento

INTRODUÇÃO
O ensaio de embutimento é utilizado em estamparias para definir se a chapa metálica a ser utilizada nas operações de estampagem tem condições de ser conformada em peças ou produtos sem fraturas ou microtrincas. Para isso são avaliados dois tipos de deformações: estiramento (afinamento da chapa) e estampagem (arrastamento da chapa para dentro da cavidade por meio de uma matriz e punção).
A ductilidade é a característica básica para que o produto possa ser estampado. A razão para isso se deve a estrutura de uma chapa metálica não ser totalmente uniforme. Ao ser deformada a frio, a chapa pode apresentar pequenas trincas em consequência dessas heterogeneidades. Além disso, podem ocorrer problemas relacionados a matéria prima utilizada como: enrugamento, distorção e superfície rugosa.
Os ensaios de embutimento mais utilizados são Erichsen e Olsen. Ambos são ensaios qualitativos, ou seja, apresentam apenas uma indicação do comportamento do material durante o ensaio.

OBJETIVO
Analisar por meio do ensaio de embutimento o comportamento de certos materiais ao sofrerem deformações em condições similares ao processo de estampagem em busca de fraturas, trincas e rugosidade que indicam material inadequado para o processo.

MATERIAIS
Chapa de Inox 304;
Chapa de Aço 1010;
Chapa de latão 0175;
Vaselina;
Micrometro;
Máquina de embutimento ERICHSEN;

MÉTODOS
Medir a espessura da chapa a ser ensaiada com o micrometro.
Lubrificar a superfície da chapa e do punção com vaselina.
Fixar a chapa entre a matriz e um anel de fixação com uma carga de aproximadamente 1000 kgf.
Aplicar carga, por meio do punção, para que a chapa se deforme até o momento da ruptura. Após a ruptura da chapa, verificar a penetração do punção por meio de um relógio medidor de curso acoplado ao equipamento. O resultado do ensaio é a medida da profundidade do copo formado pelo punção no momento da ruptura.
Avaliar a superfície da chapa em busca de rugas para analisar se o material utilizado é adequado.