Celulite, conceito e fisiologia
1. Introdução
Um golpe na auto-estima feminina em tempos anoréxicos, a celulite, já foi retratada por Renoir como um componente estético e inerente à feminilidade. A celulite chega a atingir 80% das mulheres com mais de 35 anos de idade.
Em diferentes estágios, a celulite está presente em praticamente todo o universo do proclamado sexo frágil, sendo bastante rara em homens. Com baixo interesse por parte da comunidade científica, este problema predominantemente estético segue sem tratamentos cientificamente comprovados e dá margem às soluções milagrosas oferecidas pela indústria de cosméticos.
2. Conceito
O termo celulite foi utilizado por médicos franceses para o que acreditavam ser uma forma de gordura que se acumula principalmente no corpo das mulheres, localizada nas coxas, nas nádegas, nos braços e no abdome, adquirindo uma aparência áspera e com pequenas depressões.
A celulite é especialmente freqüente após a menopausa e é difícil de eliminar. Profissionais de saúde e de beleza acreditam que a causa seja uma concentração de toxinas nos tecidos do corpo, que cria bolsas de água, gordura e impurezas, causando distúrbios na circulação. Esta teoria é controversa e muitos médicos não acreditam que a celulite seja uma forma especial de gordura, não a reconhecendo, em alguns casos, como uma situação de âmbito médico.
O que se conhece como celulite, do ponto de vista científico, é denominada por Lipodistrofia Ginóide. Trata-se de uma alteração que ocorre no tecido gorduroso, e se chama ginóide porque é freqüente entre mulheres, na região das coxas e quadril.. Consiste na aparência de aspecto ondulado da pele, que pode, dependendo do grau, apresentar depressões (aparência de casca de laranja). A celulite não diz respeito a um processo de aumento de gordura, embora esteja muito relacionada à obesidade. Ela aparece entre pessoas de peso normal e até mesmo entre as que estão abaixo do peso.
Ainda a respeito da incidência deste