celulas
Aquino, Regiane Soares de¹.
Rousseau, com os seus companheiros enciclopedistas e da maçonaria, nos ensinou a respeitar o ser humano, amar a natureza e a sentir paixão pela liberdade a natureza não é boa porque algum homem assim o quis, ela é boa por consequência de uma ordem necessária na qual não impera a vontade ou os caprichos humanos: a natureza é boa porque É, ou seja, existe. Foi um dos pensadores modernos que mais defenderam o meio ambiente no século XVIII. Rousseau, a socialização é a causa da desnaturação do homem, e o melhor caminho para a sua degradação. A comunhão com a natureza é a única forma de preservação da verdadeira essência do homem. A educação se viabiliza pelo respeito à força da natureza, pela necessidade de ouvir a voz que está no coração da criança e assegurar o desenvolvimento natural das diferentes fases que compreendem a infância até a adolescência. O conceito dinâmico de natureza, que busca a ordem, permite Rousseau renovar as bases da educação e teve ressonância também para a educação ambiental, sobretudo pela defesa do sentimento íntimo da vida, que conduz ao respeito à natureza. Rousseau, enquanto uma consciência aguda dos problemas da modernidade antecipa um novo sentimento para com a natureza, que ainda tem algo a nos dizer. Seu anúncio ressoa como um alerta para a necessidade de cada tempo histórico pensar o sentido da natureza diante das profundas contradições geradas no decurso da vida moderna.
Palavra chave: natureza, educação, homem.
Aluna da pós-graduação em educação ambiental no IESP.
Joao Pessoa; 01de julho de 2013.