Celulas Tronco
No ano de 1963 o cientista James Edgar Till em uma de suas pesquisas, descobriu, acidentalmente, que as células transplantadas da medula óssea no baço de ratos acabavam se autorreplicarem. Esse foi o primeiro passo para mais uma avançada da ciência em busca pela cura das doenças. Ate chegar nesse experimento, James e sua equipe trabalharam muito para buscar respostas, como por exemplo: qual seria a morfologia de tais células ou com que elas se pareciam e qual seria realmente sua função. E ele não imaginava que aquilo que descobrira traria tanto impacto para humanidade. Till, posteriormente, foi considerado opai das células-tronco.
Celulas-Tronco
As células-tronco, células-mães ou células estaminais são células que possuem a melhor capacidade de se dividir dando origem a duas células semelhantes às progenitoras.
As células-tronco de embriões têm ainda a capacidade de se transformar, num processo também conhecido por diferenciação celular, em outros tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue. Devido a essa característica, as células-tronco são importantes, principalmente na aplicação terapêutica, sendo potencialmente úteis em terapias de combate a doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, Diabetes mellitus tipo 1, acidentes vasculares cerebrais, doenças hematológicas, traumas na medula espinhal e nefropatias.
O principal objetivo das pesquisas com células-tronco é usá-las para recuperar tecidos danificados por essas doenças e traumas. No Zoológico de Brasília (Brasil), uma fêmea de lobo-guará, vítima de atropelamento, recebeu tratamento com células-tronco. Este foi o primeiro registro do uso de células-tronco para curar lesões num animal selvagem.
São encontradas em células embrionárias e em vários locais do corpo, como no cordão umbilical, na medula óssea, no sangue, no fígado, na placenta e no líquido amniótico, conforme descoberta de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Wake Forest, no estado