Celacanto
Os celacantos (agrupados no clade Actinistia) são um grupo de peixes sarcopterígios aparentados com os dipnóicos e com várias espécies extintas no período devoniano, como os Osteolepiformes, Porolepiformes, Rhizodontiformes e Panderichthys.[1][2]
Acreditava-se que os celacantos teriam sido extintos no Cretáceo Superior, porém, foram redescobertos em 1938 no litoral da África do Sul.[3] Latimeria chalumnae e Latimeria menadoensis são as duas únicas espécies vivas do celacanto, encontradas ao longo da costa do Oceano Índico.[4] Foi apelidado de "fóssil vivo", porque os fósseis destas espécies haviam sido encontrados muito antes da descoberta de um espécime vivo.[1] Acredita-se que o celacanto tenha evoluído ao seu estado atual há aproximadamente 400 milhões de anos.[5]
Sua característica mais importante é a presença de barbatanas pares (peitorais e pélvicas) cujas bases são pedúnculos musculadosque se assemelham aos membros dos vertebrados terrestres e se movem da mesma maneira. São os únicos representantes vivos da ordem Coelacanthiformes.
Quando o primeiro espécime vivo foi encontrado, em 25 de dezembro de 1938, já se conheciam cerca de 120 espécies de celacantiformes (Coelacanthiformes) que eram considerados fósseis indicadores, ou seja, indicando a idade da rocha onde tinham sido encontrados. Todos esses peixes encontravam-se extintos desde o período Cretáceo.
São conhecidas populações destes peixes na costa oriental da África do Sul, ilhas Comores (no Canal de Moçambique, também noOceano Índico ocidental) e na Indonésia e decorre um programa de investigação internacional com o objectivo de aumentar o conhecimento sobre os celacantos, o South African Coelacanth Conservation and Genome Resource Programme (Programa Sul-Africano para a Conservação e Conhecimento do Genoma do Celacanto.[6]
Antes da descoberta de um exemplar vivo, acreditava-se que o celacanto era um parente próximo do primeiro vertebrado a sair das