CEI
Em 1991, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) foi extinta. Entre os motivos que determinaram a desintegração da potência soviética, destaca-se a grande diversidade étnica, religiosa e econômica das repúblicas que a constituíam. Com o fim da URSS, as quinze repúblicas que a formavam tornaram-se países independentes. Doze dos novos quinze países uniram-se em um bloco econômico denominado Comunidade dos Estados Independentes (CEI), criado nesse mesmo ano, em 1991, pelo Tratado de Alma-Ata.
A Comunidade dos Estados Independentes (CEI) é uma organização governamental, mas não é considerado um bloco econômico, pois não há acordos e políticas comerciais comuns entre os países membros. Além de não haver integração econômica, não há também legislação comercial comum, assim como redução ou isenção de tarifas alfandegárias entre os países membros. Os acordos de livre comércio que ocorrem geralmente são bilaterais.
O principal fator que levou à formação dessa comunidade foi a grande interdependência das ex-repúblicas soviéticas, que sob o domínio da URSS, haviam desenvolvido uma economia fundamentada na complementaridade de seus recursos, ou seja, dependem uma das outras para a produção industrial e mercado de consumo, e todas dependiam da Rússia, que era a mais adiantada em tecnologia e produção de equipamentos. A criação da CEI teve como um dos principais objetivos manter os laços e relações de cooperação entre os novos países que se tornaram independentes da União Soviética, principalmente em termos de democratização e prevenção ao crime e estabelecer diálogos nas áreas econômicas, política e militar, porém com forte influência do país mais poderoso do bloco, a Rússia. Apesar dessa influência, os demais países que compõem a CEI mantêm formalmente uma autonomia garantida pela descentralização política, ou seja, cada país teria assegurada a sua soberania. Entretanto, na prática, há uma forte pressão russa em