Cefaleias
Menina de 12 anos encaminhada pelo seu medico por causa de freqüentes cefaléias que,suspeitava-se eram causadas por apertaento dental.
História - A menina queixava-se de cefaléia havia um ano,que ocorriam três a quatro vezes por semana e, geralmente,presentes quando ela se levantava pela manha. A dor se localizava na área da testa e das têmporas. O paracetamol a aliviava. A paciente estava consciente de que apertava os dentes, e relatava cefaléias mais freqüentes quando passava períodos de estresse na escola.
Exame clinico- A paciente tinha a dentição completa,incluindo os segundos molares,mas seus caninos superiores ainda não haviam erupcionado totalmente. A oclusão foi julgada estável e sem interferências graves. O movimento da mandíbula não era doloroso nem restrito. Não havia sensibilidade na palpaçãosobre as articulações temporomandibulares,mas a maioria dos músculos de fechamento estava sensível a palpação.
Diagnostico preliminar- Era provável que esta paciente tivesse ua cefaléia tipo- tensional induzida por estresse, e que o apertamento de seus dentes fosse um fator desencadeante ou um fator contribuinte.
Tratamento- Foi proposto a paciente que monitorasse sua parafunção oclusal e que evitasse o contato dentário tanto quanto possível.tambem lhe foi instalda uma placa de Shore,para ser usada durante a noite. A cobertura acrílica dos caninos foi removida para permitir a futura erupção dos dentes.
Resultado do tratamento- No primeiro retorno,após três semanas de uso do aparelho,a paciente relatou uma considerável melhora em suas cefaléias, e clinicamente foi registrada a diminuição da sensibilidade a palpação dos músculos mandibulares. Ela foi encorajada a continuar usando seu aparelho. No próximo acompanhamento, 10 semanas mais tarde ela estava praticamente sem dor de cabeça há um mês, e somente uma leve sensibilidade na palpação persistia nos músculos pterigóideo lateral.
Foi dito para a paciente