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O edifício Palace II, situado na Barra da Tijuca, começou a ser construído em 1990 pela Construtora Sersan, do então deputado Sérgio Naya.
A obra do edifício foi interditada pela Defesa Civil em 1996, após arbitrariedades na construção que levou ao óbito de um operário. A construtora também foi processada por má desempenho de suas atividades, a mesma não havia recebido o Habite-se da Prefeitura.
Porém a maior catástrofe estava por vim, no dia 22 de Fevereiro de 1998 às 3h, ocorreu o primeiro desmoronamento onde as colunas 1 e 2 do edifício desabaram com cerca de 44 apartamentos, houve 8 vítimas fatais.Diante da situação de calamidade a Prefeitura anuncia no dia 24 de Fevereiro que o prédio será implodido no prazo de cinco dias.
Dentro do prazo determinado para implosão, o mesmo entra em colapso no dia 27 de Fevereiro levando ao desmoronamento de 22 apartamentos.
A implosão do edifício foi realizada pela empresa CDI Implosões e foi transmitida ao vivo para todo o Brasil pela televisão, no dia 28 do mesmo mês ás 12h.
Após implosão do Palace II, começam as especulações sobre as causas do desabamento. Os laudos periciais feitos pelos ICCE – Instituto de Criminalística Carlos Éboli, aponta que a causa do desabamento foi erro de cálculo no dimensionamento dos pilares P4 e P44, o perito Hugo Monteiro do ICCE também coloca em questão o material empregado na obra, chega-se a suspeitar de uso de água do mar ou água salobra na mistura. “O concreto esfarela na mão” disse Monteiro. Porém os peritos do Instituto Nacional de Tecnologia não foram específicos e não mostraram convicção quanto às causas do desabamento. De acordo com o laudo de vistoria da Prefeitura do Rio, a causa do desabamento foi o esmagamento do pilar P17 A, sem concluir se o motivo teria sido falha no projeto, que teria provocado sobrecarga nesse ponto, ou insuficiência do material empregado na obra.
O Palace II teria que ter passado por uma INSPEÇÃO PREDIAL, onde seriam identificadas