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Quando tinha apenas 8 anos de idade, Marcos César Datri, em vez de passar o tempo livre brincando, já era viciado em maconha, cocaína, crack e álcool. Sua juventude também não foi fácil. Logo se viu envolvido com más influências e seu comportamento tornou-se intolerante, frio e violento. Apesar de todas as tentativas de sua mãe, que chegou a mudar 20 vezes de bairro, Marcos foi preso por homicídio e assalto, aos 18 anos.
Condenado a 13 anos de prisão, ele passou 9 anos de sua vida encarcerado, em diversos presídios do estado de São Paulo. Por 4 anos, permaneceu no famigerado e extinto Carandiru. A falta de liberdade trouxe para Marcos a desesperança. Sua angústia aumentava cada vez mais, conforme acompanhava a destruição de sua família. Seus pais faleceram e seus irmãos também foram presos.
Ele chegou a pensar que não tinha mais razão para estar vivo. Mas foi em meio a todo esse turbilhão de acontecimentos na vida de Marcos que um amigo lhe estendeu a mão e o chamou para participar de uma reunião de fé na capelania da prisão. Era dia de Santa Ceia e batismo nas águas. O amigo, enviado por Deus, era um voluntário do projeto da Universal nos presídios do Brasil, que, semanalmente, realiza um trabalho evangelístico dentro da rede carcerária.
Lá dentro, Marcos foi liberto das drogas e das influências malignas. Há 14 anos vive uma vida de bênçãos, transformada por Deus. Hoje, aos 39 anos, é um dos responsáveis por levar a Palavra para dentro dos presídios. Para ele, o importante é saber que o seu esforço oferece ao encarcerado esperança e uma nova chance de recomeçar a vida longe do crime, assim