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Eles são mais de 1,5 mil espalhados por todo o mundo. Os técnicos desportivos são produtos de exportação de Cuba. Ao contrário dos atletas – o governo exige que o país que deseja levá-los de lá o façam em equipes ou grupos de oito ou mais –, os treinadores são contratados através de intercâmbio acertado entre o país interessado e Cuba. Esse é o caso de Rafael Espinoza, um dos dois técnicos cubanos que dirigem a equipe da República Dominicana no Campeonato Pan-Americano de Handebol Adulto Feminino, que está sendo realizado no Ginásio Cidade de São Bernardo do Campo (SP), o antigo Poliesportivo, até domingo (4). Espinoza foi jogador de handebol por 16 anos e defendeu as seleções júnior e principal de seu país. Foi também treinador da seleção adulta feminina nos Jogos Pan-Americanos de Winninpeg (Canadá) em 1999, quando conquistou a medalha de bronze. Dirigiu ainda as atletas da equipe de Santiago de Cuba, clube campeão nacional por oito vezes consecutivas. Há sete meses está na República Dominicana para um contrato que vai até março de 2004, com chances de renovação. Apesar de estar disputando a quinta colocação do torneio, espera chegar aos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em agosto, pronto para brigar pelos quatro primeiros lugares. “A equipe é jovem e tem potencial para crescer. Espero – quem sabe? – vencer a Argentina, e disputar a final contra Brasil ou Estados Unidos”, almeja Espinoza. A ausência de Cuba, tanto em São Bernardo do Campo como nos Jogos em Santo Domingo, deveu-se à desistência em disputar os Jogos Centro-Americanos, classificatórios para ambos os torneios. Segundo o treinador, motivos políticos fizeram com que Cuba não fosse a El Salvador no final de 2002. “É uma equipe fortíssima, que chegaria, seguramente, à final contra o Brasil”, lamenta. Brasil e Cuba fizeram a final do Pan-Americano de 1999 em Buenos Aires, na Argentina, e as brasileiras venceram por 26 a 25. Ao contrário das declarações de