CCC Formata O

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Comunicação, Cultura e Consumo
Professora Cristina Bravo
Alunos: Camila Maia, Esther Laudier e Luiza Dreyer

"O Diabo Veste Prada" ­ David Frankel
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"Coisas Estranhas Coisas Banais" ­ Everardo Rocha

Idéia central do filme Acreditamos que o filme "O Diabo Veste Prada" trabalha a relação da psiquè com o consumo na sociedade pós­moderna. Apresenta­se a personagem Andy, uma jovem de identidade já definida, cuja persona é a de uma pessoa que valoriza laços duradouros (estabelece relações profundas, como a que tem com seu namorado), busca o sucesso pessoal através da conquista profissional (almeja uma posição significante em sua empresa dos sonhos, é aplicada e esforçada) e não é apegada à sua aparência externa (prefere priorizar o conforto e deixar a estética em segundo plano).
Andy sofre mudanças após entrar em um novo emprego em uma famosa revista de moda de alta costura, ambiente em que o consumo é a engrenagem principal de todo um sistema que rege a maneira como as pessoas ali se comportam. De imediato, a personagem se encontra alienada em um contexto ao qual ela não pertence. Logo, são feitos julgamentos sobre sua personalidade, baseados em suas vestimentas e sua aparência exterior. Surge, aí, a idéia de consumo como diferenciador de personalidades. Para os indivíduos daquele contexto, os itens que Andy consumia (informações, vestimentas, acessórios, corte de cabelo, discurso), traduziam uma imagem que não pertencia ao mundo da moda.
Gradualmente, Andy se adequa ao ambiente, modificando o direcionamento de seu consumo e, por consequência, sua personalidade. Quando o seu namorado e seus amigos a criticavam pelas mudanças, Andy costumava dizer que “não teve opção”. Tinha dificuldade de ver que todas