Caça
Fiscais da Fundação Municipal de Meio Ambiente aproveitam o inicio do verão para intensificar o monitoramento em áreas de preservação permanente. A intenção da direção da Floram é coibir as ações que causam o desequilíbrio ecológico.
O diretor superintendente Gerson Basso determinou visitas de rotina todos os dias visando coibir a prática de pesca na Lagoa do Peri, caça predatória de animais silvestres e desmatamento. “A natureza equilibra e alguns criminosos provocam o desequilíbrio ecológico com práticas ilícitas”, afirma.
O desmatamento, a caça e a pesca sem controle e a urbanização em áreas de matas e florestas levam ao desequilíbrio ambiental. Também acontece quando algum elemento (animal ou vegetal) de um ecossistema é reduzido em quantidade, adicionado ou subtraído. O resultado desta ação pode originar reações em cadeia, trazendo conseqüências trájicas diretamente no funcionamento do ecossistema.
O biólogo Luiz Pazini Figueiredo explica que ao matar uma cobra o munícipe não sabe o problema que causa. “Com a diminuição no número de cobras o número de sapos aumenta em razão que são o alimento delas. Sem falar dos insetos, que reduzem significativamente, podendo faltar para outras espécies que também se alimentam de insetos”. Pazini está preocupado em razão do número de ratos perto as áreas residenciais nas comunidades de baixa renda, localizadas nas proximidades de áreas de preservação. “Os roedores aumentam com a falta de cobras, por isso não devemos matar e sim nos afastar das mesmas”,