Caça predatória
Das 53.267 espécies de animais vertebrados e invertebrados identificadas pela UICN, 11.212 estão ameaçadas atualmente. A União Mundial pela Natureza, mais antiga e maior rede ecológica do mundo, foi criada em 1948 em Fontainebleau, na França, e tem sua sede atual em Gland, na Suíça.
Segundo a UICN, uma em cada quatro espécies de mamíferos, um em cada oito pássaros e mais de um em cada três anfíbios estão ameaçados de extinção. O tráfico aumenta drasticamente os riscos para algumas espécies recenseadas como os elefantes procurados pelo marfim, os rinocerontes pelos seus chifres, os tubarões pelas suas barbatanas e também o pangolim da China, caçado para fins medicinais.
A Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (Cites) proíbe o comércio de mais de 600 espécies de animais, entre elas, macacos, felinos, elefantes, rinocerontes, tartarugas marinhas assim como uma grande variedade de crocodilos e serpentes.
Adotada no dia 3 de março de 1973 em Washington, e em vigor desde 1975, a Convenção reúne 178 países e impõe um controle rigoroso sobre o comércio de cerca de 4.500 espécies animais.
A UICN denuncia que a caça ilegal vem batendo recordes. Ela aumentou em 43% em relação aos rinocerontes na África entre 2011 e 2012, segundo a ONG. No entanto, o comércio deste animal está proibido deste1977. Mais de mil rinocerontes foram mortos no ano passado na África do Sul, país que abriga 80% das espécies. A estatística é 77 vezes maior do que em 2007.
Os elefantes, estimados em menos de 500 mil na África atualmente, contra os milhões que existiam na metade